Mulher relata agressões e violação de medidas protetivas de ex no RS: 'não sei pra onde correr mais'

  • 11/06/2025
(Foto: Reprodução)
Vítima mandou uma mensagem à RBS TV com pedido de socorro. Segundo a mulher, já foram feitos pelo menos cinco boletins de ocorrência e três medidas protetivas, todas descumpridas. No sábado (7), a vítima afirma que o homem tentou jogar o carro contra ela e arrastou na rua. Mulher denuncia agressões de ex Uma mulher relata que vive uma rotina de agressões e violação de medidas protetivas por parte do ex-companheiro, em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Telespectadora do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV, ela mandou uma mensagem no canal de interatividade do programa com um pedido de socorro. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp As mensagens foram enviadas na segunda-feira (9), enquanto o telejornal estava no ar. O conteúdo relatava uma série de agressões que ela relata sofrer há cerca de um ano e meio. Segundo a mulher, que não será identificada, já foram feitos pelo menos cinco boletins de ocorrência e três medidas protetivas, todas descumpridas. "Eu estou desesperada, eu não sei o que fazer, eu sou sozinha, eu não tenho filho, não tenho família, não tenho nada aqui. Eu não sei pra onde correr mais", desabafa. A vítima das agressões afirma que o homem a encontrou na casa de um amiga e tentou jogar o carro contra o dela no sábado (7). Ela tentou fugir e foi arrastada pela rua pelo ex. "Eu fui atendida por numa DPPA aqui da cidade de Alvorada. A Delegacia da Mulher está fechada no final de semana. Eles falaram que não tem servidor suficiente pra trabalhar 24 horas de segunda a segunda. Se eu tivesse sido atendida pela Delegacia da Mulher na hora talvez ele tivesse sido até preso no dia", conta. Rotina marcada pelo medo A mulher conta que vive escondida dentro de casa. Ela alega que não tem condições de se mudar para outro lugar. "Meu problema é da porta pra rua. Eu sair, ir trabalhar, ir na academia, fazer minhas atividades. Eu não posso viver enquanto ele está na rua", diz. Ela clama por justiça e quer que o pedido de socorro dê voz a outras mulheres. "Eu só quero que a justiça seja feita. Eu só quero receber a notícia de que ele vai estar preso. Eu não vou me calar. Mesmo se acontecer alguma coisa comigo, eu vou ter dado voz aqui", avalia. Telespectadora manda mensagem à RBS TV após agressões e violação de medidas protetivas de ex Reprodução/RBS TV O que dizem Polícia Civil e Justiça De acordo com a delegada Waleska Alvarenga, nas cidades onde não há delegacias especializadas no atendimento à mulher é preciso buscar ajuda e registrar ocorrência em uma delegacia de polícia de pronto atendimento (DPPA). A delegada destaca ainda a iniciativa das Salas das Margaridas. São espaços especializados no acolhimento e atendimento a vítimas de violência doméstica e familiar no RS. Conforme Waleska, o homem ainda não havia sido intimado sobre a medida protetiva quando foi registrada a última violação. O trâmite é conduzido pelo Poder Judiciário. "Nós do Poder Judiciário tivemos ciência desse caso agora, pela televisão. Eu já solicitei as informações dessa vítima para que a gente possa averiguar o que aconteceu nesse caso concreto. E se eventualmente houve alguma demora por parte do Poder Judiciário se possa corrigir essa situação de forma imediata", sustenta a juíza e coordenadora da Mulher em Situação de Violência do TJRS, Thais Culau de Barros. A vítima das agressões prestou depoimento à polícia no início da semana. Segundo a delegada, "as investigações estão muito avançadas" e o inquérito deve ser remetido nos próximos dias. Andressa Xavier fala sobre integração entre forças de segurança para ajudar mulheres Denuncie violência doméstica Se a ocorrência estiver em andamento, a vítima de violência ou qualquer pessoa deve ligar para o 190, o número da Brigada Militar. Se a violência já aconteceu, a vítima deve ir na Delegacia da Mulher ou em qualquer delegacia para fazer o boletim de ocorrência e pedir medidas protetivas (localize uma delegacia aqui). Também é possível registrar uma ocorrência e pedir medida protetiva pela Delegacia Online. A Central de Atendimento à Mulher funciona 24 horas pelo 180. A Defensoria Pública atende pelo telefone 0800-644-5556 e dá orientações sobre direitos e consulta a advogados. Violência contra mulher: como pedir ajuda VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/06/11/mulher-relata-agressoes-e-violacao-de-medidas-protetivas-de-ex-no-rs-nao-sei-pra-onde-correr-mais.ghtml


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